Sobre

o nome de quem escreve é sophia alcântara. aviso de antemão que apresentações são difíceis a mim, uma vez que quando começo a escrever sobre algo, empolgo e me driblo em mil para transpor em palavras tudo (ou quase tudo) que se passa na minha mente. e nesse caso, sobre mim.

 é complicado, viu? porque é muita coisa e o controle do bom senso deve ser constante nessas horas. 

 dizer que tenho 18 anos, estudo cinema e audiovisual na universidade federal de Sergipe, gosto de ler, escrever, assistir filmes e estudar soa muito impessoal e pouco interessante. dizer que gosto de gatos, flores, história da arte, beber vinho, ciências humanas, assuntos esotéricos e tudo que tenha uma pitada de significado oculto; soa menos impessoal, porém, não me define. além de continuar irrelevante (talvez nem tanto pros curiosos). 

 então, o que realmente me define?

 uma coisa só não me define, como a nenhum ser humano, mas a constante busca por mudança é parte essencial de mim. os diversos cabelos que já usei é um exemplo bobo, mas, que ilustra um pouco sobre o quanto sou mutável e assumo que gosto disso. não escondo, ser estática e a sensação de estar na zona de conforto não é algo que costumo gostar, por isso, sempre procuro algo diferente pra fazer.

 apesar de parecer contraditório, não me dou rótulos. gosto de quebrar a cabeça pensando, refletindo, sentindo e questionando sobre o tudo e o nada, o ser e o não ser... às vezes é proveitoso, outras tantas, torturante, porém, assim vou seguindo a vida nessa problemática lispectoriana até a epifania chegar à tona.

 não gosto do é que genérico, de uma forma que aprecio sempre o genuíno.  

 você que lê pode até achar que eu seja um pouco negativa demais por só me definir por coisas as quais não gosto/não sou. bom, é, talvez eu seja... há julgamento de tudo nesse mundo; por exemplo, tem gente que me acha culta e disciplinada quando mal sabem que fico boa parte do meu tempo procrastinando na internet com memes.

 sou madura para algumas coisas e imatura (ingênua, diria) para outras. de vez em quando, meus excessos sentimentais me castigam de uma forma a me colocar pra sofrer por antecipação sem necessidade ou querer fazer tudo milimetricamente perfeito. quem sabe um dia eu entenda as coisas não são no tempo que eu acho que devem ser?


bom acho que falei demais. de uma maneira (quase) nua e crua, isto é sobre quem escreve.


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